Shein responde por quase um terço dos galpões alugados em SP no trimestre.

Shein responde por quase um terço dos galpões alugados em SP no trimestre.

Shein responde por quase um terço dos galpões alugados em SP no trimestre.

 

A procura por espaços em condomínios logísticos de alto padrão permanece aquecida, puxada pelo comércio eletrônico. Nessa categoria, os números da Shein chamam atenção. A gigante chinesa foi responsável por quase um terço da área total alugada nesse tipo de imóvel no Estado de São Paulo no último trimestre. A Shein fechou um contrato com a GLP em julho para locação de um imóvel de 135 mil m² em Guarulhos.

 

Dados da consultoria Newmark mostram que a chamada “absorção bruta” (indicador que mede as novas áreas locadas) foi a 492 mil m² no terceiro trimestre no Estado de São Paulo, crescimento de 34,4% em relação ao segundo trimestre. Há, portanto, apetite das empresas por espaço neste tipo de imóvel. Tanto que o preço pedido médio de locação em São Paulo fechou R$ 24,72 por metro quadrado ao mês, 3% acima da média do trimestre anterior e 14% acima do mesmo período do ano passado.

De acordo com o levantamento, 58% das transações do trimestre cujos ocupantes foram divulgados envolveram empresas do segmento de e-commerce, seguido pelo de logística e transportes. As maiores absorções líquidas no trimestre foram concentradas na região de Guarulhos, Embu e Cajamar.

Devoluções de espaços também cresceram no período

Por outro lado, a pesquisa da Newmark mostrou que as devoluções também cresceram, indicando que o mercado está passando por um movimento de ajuste, após uma corrida desenfreada em períodos anteriores. As devoluções totalizaram 185 mil m², um salto de 103% na mesma base de comparação trimestral.

As devoluções, na maioria, dizem respeito à redução de espaços e não, necessariamente, à saída das empresas dos imóveis. Nos últimos anos, a procura por galpões disparou em meio ao crescimento do comércio eletrônico, e os contratos de locação eram fechados antes mesmo da entrega das obras. Passada a euforia, as empresas estão “enxugando” áreas excedentes. A Coluna apurou que Pão de Açúcar, Mercado Livre e Carrefour, por exemplo, devolveram áreas nos últimos meses.

Fonte: Estadão.